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A inflação caracteriza-se pelo aumento dos preços de bens e serviços. É medida pela comparação dos preços praticados atualmente pelos preços de há um ano, e implica uma diminuição do poder de compra.

Apesar de a inflação ser uma evolução natural da economia, pode trazer dificuldades para os consumidores. Os principais motivos do aumento da inflação? Estes são: a lei da oferta e procura, o aumento dos custos de produção e o excesso de dinheiro na economia.

Neste artigo vamos dar-lhe algumas dicas para lidar com a inflação sem afetar demasiado o seu nível de custo de vida. Saiba aqui como proteger as poupanças da inflação.

 

Qual o impacto da inflação nas finanças pessoais?

A inflação elevada tem um impacto direto no orçamento familiar. Afeta as suas finanças, tanto nas despesas como no valor real dos rendimentos e poupanças.

Uma inflação alta faz com que o Banco Central Europeu (BCE) eleve as taxas de juros oficiais. Isto resulta num aumento das taxas cobradas pelos bancos e num encarecimento do crédito para os consumidores. O BCE aumenta as taxas de juro de forma a travar o aumento dos preços.

Quando a taxa de juros sobe, o valor do crédito também aumenta. Isto significa que tanto as pessoas como as empresas têm tendência a fazer menos empréstimos e, consequentemente, a gastar menos. Além disso, com taxas de juros mais altas, os investimentos em renda fixa tornam-se mais atrativos em comparação ao consumo.

Como proteger o seu dinheiro da inflação?

Atualmente é muito difícil manter o equilíbrio financeiro quando os rendimentos não acompanham a subida constante dos preços. É importante usar algumas estratégias pode ajudar a ficar numa situação mais confortável. 

Deixamos aqui algumas dicas de como reduzir o impacto do aumento da inflação nas economias: 

Reforçar o fundo de emergência.

O fundo de emergência deve cobrir no mínimo 3 meses de despesas mensais fixas. O ideal é que esta “almofada financeira” cubra pelo menos 6 meses. Se ainda não tem um, saiba como começar no nosso artigo “Como construir um fundo de emergência”. 

Tentar baixar a prestação da casa.

Pode tentar amortizar o valor, mas tenha em conta os custos associados, que variam de acordo com o tipo de taxa de juro contratada. Estamos a falar, por exemplo, da comissão de reembolso antecipado. Pode também tentar reduzir o spread, já que é o único elemento do empréstimo que pode ser negociado. Por fim, pode também tentar mudar para um banco que ofereça melhores condições a curto prazo.

Consolidar créditos.

A vantagem da consolidação de créditos é o facto de mensalidade passar a ser mais baixa. A poupança pode ser superior a 50%.

Poupar nas compras.

Quando sobre a inflação, o preço dos produtos sobe também. Para não abdicar do que é essencial, adote uma estratégia de poupança. Faça listas das compras do que precisa, esteja atento a promoções e esteja também atento aos preços por quilo ou litro.

Estas estratégias contra a inflação para reduzir o impacto da inflação nas economias vão permitir uma maior poupança no dia a dia. 

Inflação e investimentos seguros

A única forma de contornar esta perda de poder de compra é procurar aplicações com rendimento acima da taxa de inflação. Só dessa forma garante, a longo prazo, uma valorização das suas aplicações. Uma tarefa nada fácil, sobretudo para quem não gosta de correr riscos, considerando as aplicações existentes no mercado.

No topo das preferências estão os produtos de capital garantido, como os depósitos a prazo e os Certificados de Aforro. Mas há ainda Certificados do Tesouro e Obrigações do Tesouro, seguros de capitalização e planos mutualistas.

Sabemos que o aumento da inflação afeta as suas finanças. Neste artigo vimos como pode evitar a desvalorização do seu dinheiro e como a inflação e planeamento financeiro andam de mãos dadas. Em alturas de maiores apertos, saber adotar estratégias de poupança e tomar decisões sobre os tipos de investimentos são a chave.

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